quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Comunication For Changer – C.F.C.

             Embarcamos no Aeroporto Internacional dos Guararapes – Recife ao meio dia e vinte e vinte e oito, fazendo escala no Aeroportos Internacionais de Guarulhos, Joanesburgo – Africa do Sul e Nairobe – Quênia aproximadamente as 16 horas local, sendo 10 horas da manhã no Brasil do dia 29 de outubro. Apos chegarmos ao Quênia pegamos o taxi de um senhor que estava nos esperando acompanhando com a líder de um dos grupos do Quênia chamada Neli. Gastamos duas horas horas de viagem de táxi onde saímos de Nairobe e chegamos à Limuru a aproximadamente as 18 horas, onde fomos recebido de forma calorosa e hospitaleira de todos os outros jovens que participam deste encontro.

            Jantamos com o grupo que ainda estava incompleto, faltando agora apenas os dois jovens de Madagascar, onde ao longo da refeicão fomos apresentados a alguns integrantes do grupo e ao auxiliares de Thomas, na coordenadacão do evento, ressaltando que horas antes o tinha conhecido logo quando cheguei.
            Pela noite tivemos a devocional, de maneira rápida e bem simples, onde cantamos um louvor em inglês muito comum nas igrejas da Noruega, mas que também conhecemos. Após esse momento conversamos mais um pouco para nos conhecermos e daí fomos dormir.

            Os horários no evento são rigorosamente seguido por todos, da hora de se levantar até a hora de ir dormir. No dia seguinte, dia 30 de setembro, após o café-da-manhã saímos para conhecer um pouco a área. Enquanto não chegávamos ao logo onde está sendo depredado, principalmente por causa da cultura de rosas que são plantadas em sua margem e que com isso faz com que seu nível diminua, fotografamos o que podíamos das belezas da fauna e flora africana, encontrando pelo caminho vários animas silvestre dentro de uma área protegida e proibida a interiorização humana.
            Ao vermos o lago, que por sinal é muito lindo, que abriga uma grande quantidade de flamingos, logo após fomos almocar na ONG  YMCA, em seguida retornamos ao nosso local de hospedagem em Limuru. Tivemos um restante de tarde livro para jogar, acessar a internet ou dormir. Pela noite nos reunimos mais uma vez para nosso jantar e a devocional logo em seguida.

            Na devocional vale ressaltar que todo o grupo foi dividido em quatro grupos menores, onde nos espalhamos para refletir o que esperavàmos do encontro, nos perspectivas com as três semanas juntos e sobre algo negativo encontrado pelo grupo. Destaco essa parte da devocional pois foi nela que testei minha fluência no inglês, jà que não tinha ninguém em meu grupo que ao menos entendesse qualquer palavra em português, e  um segundo motivo foi a queda de estigmas e impressões já vinda do Brasil para com os participantes que não o conhecia. Para ser mais claro, digo que esse momento me aproximei ainda mais dos participantes da Noruega, Nicarágua, Madagascar e Quênia.

            Esse foi apenas um relatório do que foi um pouco desses dois primeiros dias aqui no Quênia.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

JESUS, O JUDEU IMPURO - 1ª PARTE


Uma certa mulher indignada por não conseguir a cura de seu problema e por muito gastar e não ver resultados, começa a indagar-se:
- Já faz doze anos que sangro e não tenho nenhum mês de descanso, minhas economias foram gastas e não melhoro.
Esta mulher não se reúne mais no meio do povo, nem frequenta mais o templo já há muitos anos:
- Não posso ao menos ir ao templo orar para que o Deus de nosso pai Abraão me conceda a cura – exclama a mulher indignada com sua situação.
O judaísmo impunha a uma mulher o status de impura, em seu clico menstrual ou se o mesmo se prolongue:
- Meu sangramento constante me inclui em numa ideia de imundície declarada nos textos da Lei de Moisés – pensava consigo a mulher - e não posso nem tocar nas pessoas, pois corro o risco de ser passiva de punição por tonar outras pessoas impuras com o meu toque.  
Certo dia ao ouvir falar de um Rabi que fazia milagres por onde passava, inquietou o seu coração:
- Preciso chegar até ele e de qualquer forma conseguir que me cure – planejava a mulher – nem que ao menos eu o toque.
Mas algo incomodava essa mulher...
- Não posso tocá-lo, eu sou imunda, e se alguém me descobrir posso ser apedrejada no mesmo instante. Mas não posso perder essa oportunidade.
Jesus passava por perto e cheia de medo, aquela mulher se mistura na multidão.
- Preciso chegar perto do Rabi – se comprometia consigo mesma.
A multidão se espremia para ver Jesus e escutá-lo. Até que a mulher consegue chegar perto do Mestre e...
- Estou quase conseguindo tocá-lo, só assim posso ficar curada.
Porém não conseguia, pois todos queriam chegar perto de Jesus, até que ousadamente ela toca a orla da veste de Jesus que fica em baixo e se afasta.
- Estou curada! – grita em seu interior – Apenas com um toque fiquei curada.
Jesus parou de caminhar e pergunta:
- Alguém me tocou? – o Mestre dirigi-se aos seus discípulos.
- Como o Senhor nos faz essa pergunta? Será que não percebes que somos espremidos pela multidão?
E Jesus responde:
- Alguém me tocou, pois de mim saiu poder.
E Jesus sai a procurar a pessoa que tinha o tocado até chegar a mulher que não sangrava mais, porém tremia de medo.
- Mesmo sem sangrar mais, não posso ser descoberta, pois teria que me purificar daqui a sete dias para me tornar pura novamente. – pensava consigo a mulher.
Ao se aproximar daquela mulher amedrontada pelo o que poderia acontecer com ela, antes que Ele falasse algo ela se prostra e declara na frente de todos:
- Mestre! Sei que não poderia ter te tocado, pois tu és santo. Mas há doze anos padeço de uma hemorragia. Gastei tudo o que tinha e não achei a cura. Precisava te tocar, pois só assim poderia ser curada. E ao te tocar sentir que a hemorragia estancara. Não sei o que será de mim agora depois que todos sabem que eu te toquei.
 Após escutar a confissão da mulher, Jesus apenas dirigiu-lhe doces palavras:
- Vai em paz filha, pois quem te curou foi a tua fé.
A mulher ainda estonteante depois de ser curada e de ser protegida pelo Rabi sai e se perde entre aquela multidão.